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Obesidade: diferença para homens, mulheres e crianças


A obesidade é um fator que tem atingido a população brasileira nas últimas décadas. Com a mudança de hábitos alimentares, sedentarismo, estresse e rotina com poucas horas de sono, o que vemos é um disparar de homens, mulheres e até crianças na disputa com os quilos a mais na balança.


Uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do Ministério da Saúde, mostra que nos últimos 13 anos houve aumento de 67,8% neste quesito, saindo de 11,8%, em 2006, para 19,8% da população acima do peso ou já obesa em 2018.


Um alerta e tanto. Porém, existem riscos diferentes da obesidade para homens, mulheres e crianças:


  • Homens: no caso do homem, a produção de testosterona, principal hormônio responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas, que controla a normalidade das funções e do desempenho sexual diminui consideravelmente. Além disso, o risco do desenvolvimento de disfunções eréteis está relacionado intimamente com o de doenças cardiovasculares.

  • Mulheres: já nas mulheres, existe uma redução dos níveis de hormônio feminino e aumento no nível dos masculinizantes. As mulheres podem apresentar aumento de pelos, irregularidade menstrual e infertilidade. As chances de todos esses problemas se resolverem, com uma perda de peso na ordem de 10%, são bem grandes.

  • Crianças: quando obesas são mais propensas a ter asma, apneia do sono, problemas nos ossos e articulações, diabetes tipo 2, colesterol alto, problemas no fígado e doenças cardíacas. Além disso, podem enfrentar complicações psicológicas e sociais – crianças obesas são mais propensas a sofrer bullying – que, como consequência, pode gerar baixa autoestima, isolamento social e depressão. Elas também possuem mais chances de ter problemas de aprendizado e distúrbios alimentares.


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