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Dor de estômago: qual é a sua?

  • Dr. Edmar Toscano
  • 13 de set. de 2018
  • 2 min de leitura


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Gastrite, refluxo, úlcera... O que a dor no estômago pode significar?


A dor de estômago pode ser de dois tipos: orgânica - quando tem alteração química, inflamatória, infecciosa ou anatômica - e funcional – quando não tem nenhuma alteração, então precisa de uma investigação para diagnóstico.


“Essa bactéria pode causar uma gastrite, que é uma inflamação importante dentro do estômago, que vira crônica e, muitas vezes, se transforma numa úlcera. Essa bactéria é a maior causa de úlcera no ser humano” explica o gastroenterologista Flavio Antonio Quilici.

Desses casos, 1% pode evoluir para câncer de estômago. E é por isso que a bactéria deve ser combatida. Para começar, saneamento básico e higiene são as melhores armas. Se mesmo com todos os cuidados ela invadir o corpo, é preciso usar medicamentos para acabar com a H. Pylori.


Excluir da dieta alimentos gordurosos, ácidos, picantes e com cafeína também pode ajudar a controlar os estragos provocados pela bactéria. “Esse conjunto de alimentos dificulta o processo de digestão e isso estimula a secreção do suco gástrico. Isso pode auxiliar ou aumentar a dor ou sintomas”, alerta a nutricionista Maria Izabel Lamounier.


Anote outras dicas: comer devagar, mastigar bem, não tomar muito líquido durante as refeições, evitar refrigerantes, evitar o álcool e evitar extremos de temperatura.


Os especialistas explicaram que é preciso ficar atento ao momento da dor:

  • Quando dói, come alguma coisa, passa e depois dói de novo: pode ser gastrite.

  • Quando come algo gorduroso: pode ser vesícula.

  • Quando melhora após ir ao banheiro: gases/intestino.

  • Quando você acorda com a dor à noite: pode ser gastrite, úlcera.

E qual é o tipo de dor?

  • Dor de fome: parece com a dor de fome, é um vazio/buraco. Pode ser gastrite.

  • Aperto que sobe: pode ser refluxo.

  • Cólica: é aquela que vai aumentando, aumentando e passa. Pode ser intestino.

  • Queimação: também pensa em estômago, úlcera, gastrite.

  • Facada/aguda: chama mais atenção, geralmente é aquela leva ao pronto-socorro.


Qualquer dor de estômago que não melhora deve ser sinal de preocupação. Alguns sintomas associados a essa dor são sinais de alerta para doenças mais graves: dificuldade para engolir, sangue no vômito ou cocô, acordar à noite com dor, cocô muito escuro, anemia, emagrecimento ou perda de apetite, e febre.

Estômago e coração

A dor no peito e o formigamento são sinais mais conhecidos como um alerta de infarto. O que a maior parte da população desconhece é que um problema no coração pode refletir no estômago. Foi o que aconteceu com Carlos Alberto Neves, de 62 anos. “Uma dor na boca do estômago e uma azia no esôfago”.


O primeiro infarto aconteceu enquanto ele dirigia, quatro anos atrás. Ele ficou em coma por 11 dias. Três anos depois, mais um infarto. “Comecei a sentir azia novamente, na boca do estômago, esôfago. Jamais pensei que seria um novo infarto”. O Carlos estava com um coágulo na artéria e o sangue trombosou.


O cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil explica o que aconteceu. “É uma doença traiçoeira. A dor clássica que você vê nos livros é uma dor que aperta no peito, que parece com angústia. Outras vezes pode ser uma dor nas costas, na região do estômago. Confunde sim. A pessoa pensa que está tendo gastrite, não infarto”.


FONTE: BEM-ESTAR

 
 
 

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